segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Verônica, o filme


Fui assistir ao filme “Verônica” (http://veronicaofilme.uol.com.br/), para ver se somos parecidas. Só para começar, além de ser fictícia, ela também é separada, o que vem bem ao caso para o meu blog... Vou, portanto, concentrar meus comentários sobre esse aspecto e não sobre o tema central do filme.
Resumindo a história, Verônica (Andréa Beltrão) é ex-mulher de um policial, que no filme se chama Paulo (Marco Ricca). Um parênteses: com um ex desse, quem precisa de marido? Ela resolve fugir com um aluno, pois o garoto está jurado de morte por policiais envolvidos com o crime organizado, dentre os quais se inclui o ex-marido. A situação de Paulo é muito delicada, pois, de um lado, estão seus parceiros de profissão (e o chefe também) e, de outro, Verônica e o garoto. Em determinado ponto do filme, no entanto, ele é obrigado a fazer a escolha de quem deve sobreviver. Ele opta por salvar Verônica, mesmo sabendo que prováveis conseqüências que virão.
Essa é uma das partes principais do filme e tem um grande significado, embora isso não seja válido para a maioria das separações (eu acho, não sou psicóloga e nem gostaria de ser). Existe um elo muito forte na relação, ainda que o casamento não mais exista. Vejo que as divergências cotidianas minam os relacionamentos e às vezes os casais se separam mesmo que ainda se gostem. Esse parece (a mim, pelo menos) ser o caso de Verônica e Paulo.
Diferentemente de outros filmes brasileiros a que assisti ultimamente, acho que esse trecho denota um certo otimismo e nos confere um pouco de esperança de que o bem vença sobre o mal. E, no caso de Verônica, do quanto é maravilhoso saber que apesar de ex, Paulo é capaz de socorrê-la e protegê-la.Ai, ai... suspiros...

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