Como, dentre as infinitas coisas que faço, ainda sou esotérica, acredito muito em energias. Infelizmente, acho que quando coisas pesadas acontecem, como uma separação, existe uma baixa de energia e isso traz inúmeras consequências. Problemas com a auto-estima é apenas o começo. E mau-humor é estado de espírito constante durante os primeiros tempos. Essas coisas, no entanto, fazem o nosso nível de energia ficar ainda mais baixo e mais difícil fica de reagirmos de maneira sensata, racional e positiva para sair dessas situações. Para piorar, essa baixa de energia faz com que pequenas coisas tornem-se insuportavelmente grandes. Vira uma roda-viva sem fim.
E nesse estado estava eu, quando tive que resolver um problema no banco. Lidar com o grande público dia após dia deve ser uma atividade extremamente estressante. As pessoas ficam horas na fila e descarregam sua raiva naqueles pobres seres humanos pagos para nos atender. E, por mais que evitem, não é raro que os caixas também descontem suas angústias sobre os clientes. Enquanto não se resolverem esses problemas de filas enormes, essa situação será uma potencial bomba prestes a explodir.
Acho que foi isso que aconteceu naquele dia. Fosse em outra ocasião, eu olharia aquele moreno gatíssimo e ficaria feliz só de ver aquela paisagem. Mas não... eu estava na TPM ao quadrado e ele de rosca virada. Uma ótima combinação. Eu tinha uma dúvida sobre o problema que eu estava tentando resolver ali e ele começou a ironizar... tipo assim, sugerindo que eu fosse burra... Ah, eu fiquei possessa... Muito mesmo. Mas como não sou do tipo de dar escândalos e baixarias, tentei cometer um homicídio com o olhar, mas como não consegui, simplesmente virei as costas e fui embora.
Chegando em casa, a primeira coisa que fiz foi ligar para o SAC do tal banco... Reclamei, falei, ameacei, não xinguei porque não sou mal-educada, mas que deu vontade, isso deu!!! Enfim, protocolo anotado, tchau.
Acho que uns dez dias depois me ligou o gerente da agência, perguntando o que efetivamente havia acontecido, pedindo desculpas e afirmando que as providências devidas seriam tomadas.
Depois que desliguei o telefone fiquei pensativa por alguns minutos (como vocês já devem ter percebido que é o meu costume). Cheguei à conclusão de que não iria acontecer nada de tão grave (tipo assim, demissão) ao mocinho, já que é um banco público.
Esse episódio me fez voltar a mim. É muito raro eu tomar atitudes em momentos de stress emocional, pois sei que isso invariavelmente dá errado. No geral, prefiro chorar descontroladamente a noite inteira, dormir exausta e resolver no outro dia do que ter uma reação imediata. Tudo o que aconteceu poderia ter sido evitado. Será que se, na próxima vez que eu for ao banco, eu der uma piscadinha para o mocinho bonito, ele me perdoa? Ou vai achar que sou louca e querer me matar?
E nesse estado estava eu, quando tive que resolver um problema no banco. Lidar com o grande público dia após dia deve ser uma atividade extremamente estressante. As pessoas ficam horas na fila e descarregam sua raiva naqueles pobres seres humanos pagos para nos atender. E, por mais que evitem, não é raro que os caixas também descontem suas angústias sobre os clientes. Enquanto não se resolverem esses problemas de filas enormes, essa situação será uma potencial bomba prestes a explodir.
Acho que foi isso que aconteceu naquele dia. Fosse em outra ocasião, eu olharia aquele moreno gatíssimo e ficaria feliz só de ver aquela paisagem. Mas não... eu estava na TPM ao quadrado e ele de rosca virada. Uma ótima combinação. Eu tinha uma dúvida sobre o problema que eu estava tentando resolver ali e ele começou a ironizar... tipo assim, sugerindo que eu fosse burra... Ah, eu fiquei possessa... Muito mesmo. Mas como não sou do tipo de dar escândalos e baixarias, tentei cometer um homicídio com o olhar, mas como não consegui, simplesmente virei as costas e fui embora.
Chegando em casa, a primeira coisa que fiz foi ligar para o SAC do tal banco... Reclamei, falei, ameacei, não xinguei porque não sou mal-educada, mas que deu vontade, isso deu!!! Enfim, protocolo anotado, tchau.
Acho que uns dez dias depois me ligou o gerente da agência, perguntando o que efetivamente havia acontecido, pedindo desculpas e afirmando que as providências devidas seriam tomadas.
Depois que desliguei o telefone fiquei pensativa por alguns minutos (como vocês já devem ter percebido que é o meu costume). Cheguei à conclusão de que não iria acontecer nada de tão grave (tipo assim, demissão) ao mocinho, já que é um banco público.
Esse episódio me fez voltar a mim. É muito raro eu tomar atitudes em momentos de stress emocional, pois sei que isso invariavelmente dá errado. No geral, prefiro chorar descontroladamente a noite inteira, dormir exausta e resolver no outro dia do que ter uma reação imediata. Tudo o que aconteceu poderia ter sido evitado. Será que se, na próxima vez que eu for ao banco, eu der uma piscadinha para o mocinho bonito, ele me perdoa? Ou vai achar que sou louca e querer me matar?
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