domingo, 8 de fevereiro de 2009

O Pedreiro II


Mas a história do pedreiro não foi só isso. Naquela altura do campeonato já fazia uns meses que não rolava nada, nem selinho. Eu não tinha tempo nem disposição para pensar em homens, mas de vez em quando algo me chamava a atenção.
Os pedreiros devem estar entre as raças mais fortes de homens e é força natural e não artificialmente construída na academia... Fiquei olhando aquele corpo todo musculoso, braços, pernas... e a força que deveria estar por trás daqueles músculos.
Não sei se ele percebeu que eu o observava discretamente, mas sei que quando acabou o trabalho senti que deu uma boa examinada em mim com os olhos...
Naquela noite eu estava tão cansada que caí num sono profundo logo que deitei. De madrugada, porém depois daquele período de sono mais pesado, comecei a ter um sonho estranho, desses que a gente não sabe se é sonho ou realidade.
Eu estava com o pedreiro, mas agora ele não era mais pedreiro, era, para quem leu, um tipo de Holtan (de A Mulher de Calígula), com o mesmo corpo, mas agora quase um nobre. O encontro era extremamente sensual. Ele me abraçava pelas costas, levantando com uma mão o meu cabelo para beijar a minha nuca e com a outra me puxando de encontro ao seu corpo.
Era um sonho meio delirante e eu quase podia sentir suas mãos tocando meus seios. E aquela sensualidade foi dando lugar a uma relação mais forte e selvagem. Seu corpo agora estava recoberto de suor. Ele beijava todo o meu corpo e ao mesmo tempo continuava segurando meu cabelo, mantendo o domínio da situação...
Quando o ato se consumou efetivamente, eu senti prazer muito fortemente. De certa forma, acho que meu corpo estava me mandando mensagens pelo sonho, lembrando que eu precisava me sentir mulher novamente.
Acho que tive uma febre meio delirante naquela noite. Acordei suada, exausta e com as pernas bambas no meio da madrugada. Ainda bem que tinha um resto de noite para dormir. Dormi profundamente de novo.
E, no dia seguinte, quando fui à obra onde ele estava trabalhando para pagar pelo serviço sentia como se não tivesse sido um sonho, mas um filme que todos tivessem assistido. Todos os que estavam na obra me olharam naquele dia. Sentia-me traída pelos meus próprios pensamentos... Foi uma experiência muito louca!!!

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