sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O Pedreiro


Essa história é a continuação da história de ontem, quando a minha cozinha inundou no final da tarde... Pois bem, eu liguei para o celular do pedreiro e, logicamente, a primeira resposta dele foi que não poderia vir porque estava numa outra obra e blá blá blá blá. Perguntei se ele conhecia alguém que pudesse me ajudar e ele disse que mandaria alguém no dia seguinte...
Liguei para ele de manhã para confirmar. Às duas da tarde, ninguém havia aparecido e eu já estava vendo o temporal armar de novo... Liguei para ele de novo... Por sorte não choveu e ele veio por volta das 17h... Era horário de verão e ele acabou ficando até às 20h consertando o telhado...
Bom, e agora, o que eu deveria fazer? Sempre fico sem graça nessas ocasiões... Nunca sei quanto devo pagar... Sempre tenho medo de pagar demais ou de menos. Por que os homens fazem isso com muito mais naturalidade do que nós? Perguntei quanto era... “A senhora pode dar o quanto achar que deve”. A pior resposta possível. Acho que eles fazem isso de propósito. Será que nós, mulheres, sempre pagamos a mais? Ou será que sou só eu que me coloco nessas saias-justas?
Eu e meus eternos devaneios... Sempre me deparo com situações estranhas em que tenho que pensar no que fazer. Invariavelmente me surgem essas dúvidas filosóficas e existenciais...
Será que ficou bom mesmo? E se eu pagar demais e amanhã tiver que chamá-lo de novo? Ou pior, e se tiver que chamar outro? Céus!!!
Enfim, resolvi fazer uns cálculos... R$2.000/mês, divididos por 20 dias úteis, davam R$100,00/dia ou R$ 12,50/hora. Como foram três horas, R$36,50. Decidi pagar R$40,00.
Abri a carteira e... cadê o dinheiro?
Por que eu passei o dia inteiro com esse problema na cabeça e não consegui antecipar o fato óbvio de que precisaria pagar com dinheiro? Não que ele fosse pensar que eu era uma golpista, mas... Eta situaçãozinha chata!!!
Enfim, no dia seguinte, lá estava eu no meio da peãozada, procurando um pedreiro para pagar o pato, o mico... ah e o serviço também.
E, só para matar a curiosidade, naquela noite choveu. Fora de casa!!!

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