sexta-feira, 3 de julho de 2009

Existencialismo de Verônica


Ontem fiquei horas no trânsito... A combinação São Paulo e chuva (um chuvisco que seja) é garantia de trânsito. Eu, depois de vários carros roubados, desisti de ter som no carro. Fico, então, só. No silêncio. Com meus pensamentos.

Como seria a minha vida se não tivesse me separado? Estou fazendo mil coisas. As que eu faria independentemente de qualquer coisa. As que eu gosto, mas não poderia fazer se ainda estivesse com o Tatá. As que eu não gosto, mas tenho que fazer porque não estou com o Tatá. Tudo na vida tem dois lados.

São tantas essas coisas... As crianças, a casa, as duas empregadas, os dois empregos, doutorado, provas, trabalhos, artigos, reuniões, clientes, carro, supermercado... e todas as pessoas do meu mundo. As pessoas do mundo do bem e as pessoas do mundo do mal.

Dessas coisas, gostando ou não, o que está certo e o que está errado? Para que as estou fazendo e onde me levarão?

Passei a metade do caminho pensando nessas coisas. E a outra metade nas coisas que estou deixando de fazer. Essa lista é maior do que a primeira...

Prefiro pensar que tudo tem seu tempo certo... Prefiro pensar que o momento exige que eu faça determinadas coisas primeiro e que essas são etapas necessárias para o que eu realmente farei na minha vida...
Eu sei o que eu quero... E sei também que estou fazendo as coisas certas.