quinta-feira, 26 de março de 2009

Aquilo que ninguém nos diz...


Esses dias fui visitar uma amiga que eu não via há uns 3 anos, a Ariane. Além dela, também estava a Flora. Ambas são casadas. Antes da separação, diversas vezes havíamos saído os três casais. Essa visita foi algo revelador para mim... Elas não só me contaram o que elas achavam do Tatá como também falaram o que os respectivos maridos comentavam sobre ele.
Fiquei estarrecida. Como sou muito comunicativa, sempre converso com todo mundo e, mesmo em lugares onde conheço poucas pessoas, consigo rapidamente me enturmar. Ao contrário do Tatá, que é fechado, detesta falar sobre si próprio e também não gosta de assuntos triviais masculinos, como futebol, carros e sabe-Deus-mais-lá-o-quê (é melhor não saber).
Pois bem... o que me deixou estarrecida foi o fato de saber que deixei de ser convidada para diversos eventos porque os maridos delas não queriam convidar o Tatá! Resumindo, seu eu não tivesse me separado, provavelmente as nossas amizades teriam se tornado cada vez mais distantes.
A Ariane e a Flora não são quaisquer amigas, são amigas de infância, de mais de 30 anos! Vivemos juntas as histórias das primeiras descobertas, dos primeiros namorados, enfim, tanta coisa que não dá para jogar fora assim!!
Enfim, só depois que nos separamos é que vamos percebendo o quanto fomos deixando nossa própria vida de lado. Abrimos mão de coisas importantes em prol de uma relação que se torna o centro da nossa existência.
Hoje tenho outra cabeça. Entendo que o equilíbrio entre a individualidade (de ambos) e o relacionamento é fundamental. Mas será que vou acabar me esquecendo disso?De qualquer forma, o impacto dessa questão social foi tão grande que o índice de sociabilidade do meu futuro namorado está no topo da lista de requisitos... Pelo menos esse erro eu não quero cometer de novo!!!

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